sexta-feira, 30 de outubro de 2015

QUANTO MAIS TENHO, MAIS QUERO!


Questiono-me com frequência até onde estão as pessoas dispostas a ir para TER mais? E até estão disposta a ir para SER mais?
Dois conceitos completamente distintos.

"NÃO É GANÂNCIA, É AMBIÇÃO!"

Se no vosso círculo familiar, de amigos, ou de trabalho existe alguém ganancioso, não perca o seu tempo a fazê-lo ver que o caminho que está a percorrer não é o mais correto, pois a aprendizagem do mesmo passa por aí mesmo. 

A casa de sonho, o carro topo de gama, a promoção na empresa... Todos estes são desejos aceitáveis (quem não os tem?). No entanto, um indivíduo ganancioso não olha a meios para atingir os seus fins e arrasta consigo aqueles que lhe são próximo (neste caso os ingénuos, os facilmente impressionados ou os igualmente gananciosos). 

Deixe-me recordar-lhe que uma pessoa gananciosa possui um discurso muito persuasivo. Dificilmente questionará as suas ações, se os resultados obtidos forem desejáveis. 
Aliás, uma pessoa gananciosa vive única e exclusivamente disto, RESULTADOS, que no final se traduz em números (mais precisamente em dinheiro). Consequentemente, este dinheiro permitirá atingir os objetivos referidos anteriormente (casa, carro, viagens...). 

Agora visualize o ganancioso sem estes bens materiais? Pouco lhe resta! 
Duvido que este ser humano encontre muita alegria em pequenas coisas, mas de grande valor.

Agora você me pergunta "porquê que o caminho delas passa por isto mesmo?". 
Na minha opinião, é preciso saber lidar com o TER para aprender a SER. 
Vou dar um exemplo com as crianças e vocês podem fazer o transfer para os adultos: quantas crianças têm 10 carrinhos de brincar e querem mais um porque acreditam que serão mais felizes se tiverem também aquele ("é só mais este e nunca mais peço nada!"). 

Este processo torna-se um ciclo vicioso. A pessoa traça o objetivo de felicidade e quando atinge percebe rapidamente que a felicidade não está ali. Logo, traça outro objetivo de felicidade, crente que será feliz se tiver "aquilo". (Aqui entre nós, a felicidade não está nas coisas)
Entretanto, a vida passou, a pessoa foi acumulando coisas, perdeu todo o seu tempo a tentar chegar cada vez mais longe, abdicou de momentos em família para poder atingir metas na empresa, não acompanhou o crescimento dos filhos porque há outras prioridades... no final, morreu com um AVC, não teve tudo o que queria, o cargo passou para o colega e o dinheiro ficou na conta! 

Vamos lá mudar o final desta história!!

"CASA ONDE NÃO HÁ PÃO, TODOS RALHAM E NINGUÉM TEM RAZÃO"

Quem já passou por algumas dificuldades, sabe o quanto esta frase é verdadeira! Não conseguir "esticar" o dinheiro até o final do mês é uma situação assustadora. Causa desconforto, obriga-nos a gerir melhor o que temos e o que realmente precisamos, faz-nos planear de forma mais consciente o nosso dia-a-dia.


É aqui que torna-se importante ser ambicioso. E é bom sê-lo para que possamos melhorar a nossa qualidade de vida. A pessoa ambiciosa também pode querer viajar, ou ter uma casa melhor ou querer um cargo mais desafiante. Contudo, não tem de "atropelar" ninguém para atingir as suas metas. 

Mas para você que é ambicioso, não permita que outro defina qual a meta que você deve atingir, qual o salário que você deveria ter, ou qual o destino que deve seguir. Essa escolha terá de ser sua. 
Haverá sempre um ganancioso por perto a dizer "pensas pequeno". 
Já dizia o ditado "de grão em grão, enche a galinha o papo". Faça as coisas com calma, mas com consciência, e faça-o com amor. Você chegará lá, sem enganar os outros e sem ter que abdicar dos verdadeiros prazeres da vida. 

E antes de terminar, fica aqui a minha sugestão: tire tempo para si e para os que ama (sem ser nos dias de folga), seja justo para com os que lhe rodeiam, doe mais de si e não queira tudo para si (lembre-se que você é observado a todo o momento). SEJA mais e a vida não lhe deixará faltar nada.

Tenha um dia feliz, mesmo com o que ainda não tem, e desejo de uma consciência tranquila ;)

Joana Mendes

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

O QUE EU SOU E COMO OS OUTROS ME VÊEM


Aquilo que nós somos não corresponde de todo à forma como os outros nos vêem. Somo muitos mais do que aquilo que os olhos alheios poderão um dia alcançar!

Como já deve ter percebido, nos diferentes grupos onde se encontra inserido, você possui diferentes formas de se comportar. Isto não significa que não seja verdadeiro. No entanto, uma vez que as pessoas possuem energias distintas, o mais certo é que a sua energia também se altere conforme a pessoa que está diante de si.
Para além da energia, o contexto também poderá influenciar a sua conduta. Por exemplo, em casa é provável que você não aja, nem se relacione com os seus familiares da mesma forma como age e se relaciona com os colegas de trabalho ou mesmo com o grupo de amigos. À partida, em casa você encontra-se mais relaxado, expressa mais os seus sentimentos, inclusive os de desagrado, sendo que na maioria das vezes fá-lo de uma forma muito genuína. No local de trabalho, para que haja um ambiente harmonioso, você já tem mais "papas na língua", ou seja, pensa na forma como diz as coisas (a não ser que tenha "costas largas") e procura o equilíbrio no seio do grupo. Já no seu grupo de amigos, reina a descontração, fala abertamente sobre as suas conquistas, preocupações etc etc. 

Parece-me muito difícil alguém nos conhecer na totalidade.
Se por um lado uns conhecem principalmente o nosso lado mais "zen", por outro, há quem conheça também e sobretudo o nosso lado mais impulsivo e mal-humorado.
Acredito que a forma como nos relacionamos depende muito da nossa confiança para com o outro ou do nosso receio (ou falta dele) em afastar a(s) pessoa(s) da nossa vida.

Não tenho muito orgulho no que vou dizer, mas a pessoa com quem entro em conflito com mais frequência, é uma das pessoas que mais amo na vida: a minha mãe. E isto acontece porque, para além de ter muita confiança com ela, na minha cabeça acredito que jamais a irei perder. Não é um pensamento muito correto, mas é uma lição que ainda estou a aprender!
Já com o meu namorado e companheiro, meço muito bem o que digo e como digo, até porque tenho plena consciência de que não sou a última bolacha do pacote :D ! Ainda assim, confesso que a nossa relação flui naturalmente (apesar de nem sempre ter sido assim...).

ALGO MUDOU


A mudança interior é um processo intemporal e inacabável... Existe sempre um trabalho a ser feito!
Ainda assim, ao longo da vida, você vai fazendo pequenas mudanças, pequenas conquistas. Mas não se iluda... dificilmente o outro irá ver a mudança em si, pois a primeira imagem que passamos, é a que fica. Se você for muito "chato" (adjetivo muito ouvido no passado), será um desafio fazer com que o outro acredite que agora é uma pessoa diferente.
Neste caso, seja forte e goste de si verdadeiramente para não cair na tentação de tentar provar algo seja a quem for. A procura pelo reconhecimento é tramada porque, para além de correr o risco de nunca reconhecerem a sua mudança, você poderá contribuir para a estagnação do seu processo de evolução espiritual.
As pessoas são importantes na nossa vida para crescermos interiormente e não para atrasarem a nossa evolução!

Não é a tarefa mais fácil do mundo, mas é urgente desligar-mo-nos dos outros no que diz respeito ao pensamento que estes têm sobre nós (eu também tenho de ler isto todos os dias!).
O que dizem ou pensam sobre si não resolve os seus problemas, não paga as suas contas e muito menos o torna uma pessoa feliz, nem mesmo quando o que dizem é positivo.
O que o faz feliz é o que você pensa sobre si próprio, é a forma como você se vê, é o aceitar-se tal como é. E aceite que você é um ser dual; que há dias bons e menos bons; que há dias em que se sente lindo(a) e outros nem por isso; que às vezes se sente em paz e outras vezes "pega com as pedras"; e, mesmo assim, poderá ser uma pessoa feliz.
Não tente ser perfeito para experienciar a felicidade... pode ser vencido pelo cansaço!

Oiça-se mais, relacione-se mais consigo e deixe para trás o que os outros dizem ou pensam a seu respeito. Não se culpe se por momentos sentir que ficou abalado com algum comentário sobre si. Estamos aqui para aprender mesmo!
Mas lembre-se que não tem de fazer esta viagem ao lado de pessoas que o puxam para trás. Escolha com quem quer partilhar a sua vida e desapegue-se daqueles que não acreditam em si. 

SEJA MAIS VOCÊ, NO SEU TODO!

Joana Mendes

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

AMOR OU CARÊNCIA? EIS A QUESTÃO...



Poderia simplesmente não escrever mais neste artigo, pois a frase anterior é muito explícita.
Posso parecer um pouco cruel a falar sobre pessoas carentes, apesar de em tempos também ter sido (e muito!), mas as atitudes deste tipo de pessoas podem ser igualmente cruéis, com o próprio e/ou com os outros.

Ninguém tem o direito de aprisionar uma pessoa que não ama, somente para satisfazer as necessidades do ego!
Mas, infelizmente, como o amor-próprio, a felicidade, o respeito (sobretudo pelo próprio), entre outras palavras "lamechas", não constam como conteúdo programático nas escolas, o ser humano, inconscientemente, acaba usando as pessoas mais próximas e frágeis em seu benefício ou, por outro lado, é usado como se de um fantoche se tratasse.

MENTE VS CORAÇÃO

É muito fácil se deixar manipular pela mente, porque como não somos ensinados a gostar da ouvir as verdades (ditas pelo coração), preferimos acreditar nas mentiras, por sinal persuasivas, ditas pela mente.

- "Arrisca nessa pessoa que gosta tanto de ti. Um dia poderás vir a gostar muito dela!" - diz a MENTE.
- "Tu sabes bem que não queres estar com essa pessoa. Irás magoar e sair magoada(o) dessa situação!" - diz o CORAÇÃO.

Mas entre estar só e triste (porque a sua própria companhia é insuportável), mas acompanhado, a pessoa escolhe a "bengala".
Conclusão, um carente egoísta + um carente iludido = DOR / DESILUSÃO ou se preferirem, uma choradeira desnecessária.

INTERPRETAR OS SINAIS

Está certo que nem todas as pessoas são iguais, mas quem ama verdadeiramente (e não me refiro aos obcecados que fazem cenas de ciúmes constantes como prova de amor!), dá o melhor de si e, consequentemente, se for correspondido, receberá o melhor do outro também.
Certamente que você poderá estar a pensar naquele seu amigo ou amiga que "ama" o(a) companheiro(a) e não demonstra. Então, para a desculpar, você afirma que é o medo! ... Neste caso, não manifesto a minha opinião, pois acredito que poderá ser demasiado rígida e, no fim de contas, não passa de um simples ponto de vista!

Mas estou convicta de que quando amamos alguém, o afeto sai naturalmente, o respeito é espontâneo, a confiança é inquestionável... a amor verdadeiro é visível aos olhos do mundo.
Quando você não ama e está com alguém, você encontra-se carente ou, na pior das hipóteses, com pena da pessoa, o que pressupõe que você acha que a mesma não irá encontra alguém melhor (CRENÇA PRESUNÇOSA).

Observe bem a pessoa que está ao seu lado. SINTA cada toque, cada palavra, cada gesto, cada expressão... SINTA! Sinta se de facto existe amor no que lhe é transmitido. Se não for bem transmitido, exponha a situação à pessoa em causa e veja a sua reação. A comunicação pode ser o elemento chave para o esclarecimento da sua dúvida.

DESCULPAS E MAIS DESCULPAS!

Uma sugestão... Cuidado com as frases "Vamos começar devagarinho!", "Não vou dar tudo já para não nos magoarmos", "É melhor não contar nada a ninguém ainda!". A FELICIDADE GERADA PELO AMOR NÃO DÁ ESPAÇO AO RECATO. 
Cá para mim, essas frases têm um significado muito óbvio, ou seja, "Não gosto assim tanto de ti ainda e não te quero causar uma desilusão muito grande se me afastar de ti"... E claro, se correr mal, a pessoa até avisou!

NÍVEL DE CARÊNCIA

O pior carente é aquele que reconhece a carência no outro, consola-o e, no final, envolve-se com o mesmo, acreditando que existe amor!
Será que a carência de um anula a carência do outro? Bem, neste caso, parece que o problema "carência" está resolvido... Ou talvez não!

Não quero dizer que é perigoso, porque parece um pouco dramático, mas diria sim que é muito arriscado iniciar um relacionamento com origem na carência. O medo de estar só consigo próprio ou a necessidade de alimentar o ego, fazem-nos tomar decisões que com certeza terão consequências desagradáveis no futuro. 

Contudo, há quem viva toda uma vida de amargura, de desconfiança, de desamor, etc., por opção. A decisão é sempre sua.
Já dizia o ditado popular: "O pior cego é aquele que não quer ver".

AME-SE MAIS

Joana Mendes


sexta-feira, 12 de junho de 2015

PENSAMENTOS SOLTOS


Alguma vez se deu conta da quantidade de pensamentos que tem ao longo do dia? E já tomou consciência de como os mesmos afetam o seu comportamento perante as situações que enfrenta diariamente?

Confesso que ainda não controlo esta máquina de fabricar pensamentos (e nem sei se é possível fazê-lo na totalidade...).
Desde pensamentos positivos (sendo que alguns são uma mera ilusão), a pensamentos negativos (alguns deles até macabros!).

Nunca se questionou como foi capaz de pensar tal coisa?
Nunca sentiu medo do seu próprio pensamento?
Ou pelo contrário, nunca se orgulhou pela forma como pensa em determinadas situações?
Pois eu penso... Penso sobre tudo o que penso, penso a cada hora, a cada segundo...

"PENSAR É IMPORTANTE!"

Mais do que pensar muito, o ideal seria pensar bem, com qualidade. E no meu entender, pensamento de qualidade é aquele que não afeta a nossa paz interior e muito menos a daqueles que nos rodeiam.
Quando se sente feliz, repare nos pensamentos que surgem. Provavelmente pensamentos que o impulsionam a ir ao encontro daqueles sonhos que tem na sua mente há muito tempo.
Por outro lado, observe como age quando está cabisbaixo... Baixa os braços e, em bom madeirense, "enfia o rabo na cama" à espera que a oportunidade caia dos céus! O mundo à volta parece triste, as pessoas parecem estar contra si (principalmente as que tentam arrancá-lo da zona de conforto!) e tudo o resto parece correr mal. 

AQUI E AGORA...

Há bem pouco tempo, numa palestra, o comunicador relembrou os participantes que a energia flui para onde vai a atenção (para os curiosos aqui vai um link interessante: http://www.lifetraining.com.pt/).

Chegou o momento de focar a nossa atenção nas coisas boas da vida (são mesmo muitas)! Para tal, é necessário observar (não é contrariar!) os nossos pensamentos. Cada vez que tem um pensamento negativo e toma consciência do mesmo, substitua-o por outro, mas desta vez um positivo. Já todos nós ouvimos a célebre frase "Há sempre um lado positivo!".
Sendo assim, vamos fazer um pequeno esforço agora... "Amanhã" já sairá naturalmente, sem nada forçar.

A sua qualidade de vida está intrinsecamente ligada à qualidade dos seus pensamentos, pois são estes os responsáveis pelas suas emoções.
Situações semelhantes provocam reações diferentes em pessoas distintas. E isto acontece porque as pessoas não pensam da mesma forma.
O que para uns é uma história dramática, para outros é apenas uma aprendizagem.
Pode até soar estranho o que vou dizer, mas muitas pessoas só experienciam o sucesso e a felicidade (dois conceitos muito distintos) depois de passar por momentos deveras desafiantes e que implicam grandes mudanças/adaptações. Perante tal quadro, a pessoa transforma-se! E tudo depende da forma como pensa.

A escolha é sempre  nossa. Ou somos vítimas dos nossos próprios pensamentos ou somos mestres das nossas próprias vidas. 
Não seja servo da sua mente... Coloque a mente ao seu serviço!

Seja livre dos seus próprios pensamentos.

Joana Mendes





domingo, 17 de maio de 2015

ERA TUDO JAJÃO?


Se você já foi "rejeitado", "abandonado" pela pessoa amada (ou pelo menos acha que ama!), provavelmente sentiu que tudo não passara de uma mentira.
Ora bem... A verdade é que haja amor numa relação ou apenas a sensação de posse, uma rejeição nunca calha bem.
Não sei qual a ordem dos pensamentos (creio que não existe uma única), mas sei que são vários:

"Onde é que eu falhei?"
"O quê que eu não tenho?" ou "O quê que me falta?"
"Como é possível me deixarem?" (Neste caso a pessoa pressupõe que há pessoas que podem ser deixadas, mas a própria jamais!!)
"Quando ele(a) me quiser novamente, já não vou estar cá!"
"Ele(a) vai sentir na pele o que me fez passar!" ou "Ainda há-de chorar por mim!"
"Enganou-me este tempo todo!"
"Tudo o que vivemos foi mentira!" ("Era só jajão...")
"Esta pessoa não tem caráter!" (Caso contrário não a deixaria! Se fosse outra pessoa tudo bem!)

... entre outras frases, algumas um pouco mais rascas, fruto da ignorância ou imaturidade da pessoa que está a sofrer perante esta situação... E não vou aqui mencionar possíveis atitudes das pessoas rejeitadas, porque são infinitas (só tem de dar asas à sua imaginação).

Os sentimentos e comportamentos de negação, até que haja aceitação, dificilmente se esgotam!

"NÃO, NÃO SOU O ÚNICO..."

Já dizia a música "Não sou o único a olhar o céu...". E quem diz o céu, diz também a viver um inferno. Todos nós temos momentos desafiantes nas nossas vidas.
Na realidade, muitas vezes iniciamos os relacionamentos com boas intenções, com o desejo de que a relação seja bem sucedida e, de preferência, "até que a morte nos separe". Contudo, todas estas ilusões/expectativas, são criadas com base naquela primeira imagem da princesa e do príncipe encantados.

No início, tudo é lindo e mágico... O casal concorda com tudo, faz tudo em conjunto, abdica de coração dos seus prazeres para fazer a sua cara metade feliz. Mas a magia é tramada e num "abracadabra" o cenário inverte. O príncipe afinal é sapo e a princesa é um ogro.

Acredito que todos aqueles que mudam pelos outros, mais cedo ou mais tarde, voltam a ser quem realmente são, caso contrário não estão a ser genuínos.

Na verdade todos nós somos princesas ogros ou príncipes sapos; nunca deixamos de ser ambos! E o pior cego é aquele que não vê...
Ainda assim, se você iniciou uma relação e está a conhecer a pessoa (aliás, nunca conhecemos na totalidade), é normal que se depare com comportamentos que não goste tanto (alguns deles chegam mesmo a ser detestáveis para si) e pode sempre mudar o rumo da sua vida. 
O mesmo pode acontecer com o(a) seu(sua) companheiro(a). A pessoa tem todo o direito de não gostar mais da sua pessoa (por incompatibilidades ou outra razão qualquer) e não querer mais partilhar a sua vida consigo. 
(E admita que, quando foi você a terminar, também foi difícil para si e ainda assim decidiu se afastar!)

Não quero com isto dizer que temos o direito agora de provar aqui e ali, mastigar e deitar fora como se de uma pastilha elástica se tratasse. 
É muito importante ser, em primeiro lugar, verdadeiro consigo próprio, e de seguida, ser verdadeiro com a pessoa com quem está a partilhar a sua vida. Respeito, confiança e comunicação são pilares fundamentais para manter uma relação e para o fim da mesma também.

"ENTÃO BORA LÁ TERMINAR TODOS OS NAMOROS COM RESPEITO!" (ironia, convém realçar!)

Agora não é para sair por aí a terminar relacionamentos só porque a "cara metade" deixou a toalha do banho no chão e você se sentiu desrespeitado!
Antes de terminar qualquer relação, vamos tomar consciência de uma coisa: não existe a perfeição encarnada!
Vamos aprender a nos relacionarmos (e isso implica conhecer a pessoa com os seus defeitos e virtudes) e aceitar as diferenças. 
Acredito que é na diferença que um casal evolui. Ninguém nos disse que esta aprendizagem seria fácil...
Cabe a você parar, respirar, olhar para a relação com olhos de ver e perceber se se trata apenas de uma fase menos boa, ou de um capricho seu em querer que o outro mude... (Por vezes uma conversa é a solução para aquela situação).

ESCUTE-SE...

Ufa... Falar sobre relacionamentos não é fácil e vivê-los é tarefa árdua!
Não há receitas milagrosas, nem verdades absolutas. É necessário escutar o coração (bonito de dizer mas é preciso empenho para o conseguir) e abafar a mente, até porque ela mente com frequência...
Fique se o seu coração (não a mente/cabeça) disser para ficar e saia da relação se sentir que é o melhor para si e para a outra pessoa. Seja qual for a sua decisão, pense acima de tudo na sua felicidade (diferente de egocentrismo).
Se você sofreu a tal "rejeição", aceite, independentemente de ter sido com ou sem respeito... Pense que não há nada pior do que estar alguém que não nos ama ou que fica connosco só para não nos magoar.
Merecemos muito mais do que piedade... Merecemos AMOR.

AME-SE E ATRAIA MAIS AMOR!

Joana Mendes





terça-feira, 21 de abril de 2015

REDES SOCIAIS: DESTRUIDORAS DE RELACIONAMENTOS


Este será provavelmente o artigo mais objetivo que alguma vez irei escrever, sem rodeios e onde expressarei a minha opinião mais verdadeira, sem sequer ponderar outras possibilidades. 

ANTES E AGORA...O "DEPOIS" LOGO SE VÊ...

Já todos ouvimos dizer que antes os relacionamentos duravam mais tempo, eram para a vida, ao contrário de hoje em dia que acaba por tudo e por nada.
É certo que antes, houvesse amor ou não, os relacionamentos eram para sempre pois a sociedade era demasiado dura com aqueles que fugiam ao "normal" ou "aceitável" ou "correto"... 
Atualmente, só se fala em amor, mas cá para mim, são poucos os que realmente amam. 
Se antes as pessoas nem ponderavam terminar uma relação, agora já ninguém inicia uma... Dão uns beijinhos, mandam umas mensagens bonitas, alteram o estado civil no facebook... mas relacionar-se a sério, querer mesmo estar com aquela pessoa pelo que ela é, pelo que ela nos faz sentir, pelos seus valores, etc., são poucos e contados pelos dedos aqueles que conhecemos.

Se há uns anos atrás (e não são assim tantos), as pessoas conheciam-se de forma natural (através de um amigo, ou no trabalho, ou na escola, ou no café da zona...), agora adiciona-se uma pessoa no facebook porque tem boa aparência e a conversa do engate inicia (ao que dizem "não é conversa de engate...é só amizade! Não se pode conhecer ninguém?"). E assim é! Um dia fala do cão, no outro dia diz o que faz, no outro já fala do que gosta e, por fim, trocam fotos de quando eram mais magros e bonitos, número de telefone e um possível encontro.

A pergunta que faço agora é: E o(a) vosso(a) companheiro(a) onde fica neste cenário? Pois... Fica para trás, porque a novidade até é interessante e tudo começou de forma super natural (SIM!! Hoje em dia anormal é quem não se conhece nas redes sociais!). 

A MINHA OPINIÃO...

Agora vem a minha opinião (que, como digo sempre, vale o que vale)... 
Minhas queridas e meus queridos, quando um relacionamento é saudável e feliz, quando alguém o complementa, quando o seu coração está ocupado verdadeiramente, a cara bonita na foto de perfil ou corpo escultural que está exibido na foto de capa, até passam ao lado. E sabe porquê? Porque você não está disponível para deixar entrar alguém no coração, que por sinal já está ocupado pela pessoa amada.
Se você diz que ama e mesmo assim faz questão de conhecer pessoas na redes sociais da forma que mencionei anteriormente, afirmando que não tem mal nenhum fazer novas amizades, então deixe-me ser eu a lhe informar: Você não ama...você precisa de uma bengala para se apoiar, você tem medo da solidão, você não confia nas suas qualidades e acredita que tem de ter sempre um contacto alternativo para o caso de ser "abandonado", "trocado", "rejeitado"! E ao menos assuma que você detestaria que fizessem o mesmo consigo.

Seja verdadeiro consigo próprio, não se iluda nem iluda os que o rodeiam. O respeito e a confiança são a base de um relacionamento. Mas o respeito e a confiança começam em você mesmo. Se você se der ao respeito, não irá abordar uma pessoa pelo seu rosto bonito e se você confiar em si próprio(a), saberá que não precisa se humilhar a esse ponto ("Estou desesperado(a) para fazer novas amizades"). Correr atrás? Só dos nossos sonhos...nunca atrás das pessoas. Quem é para estar na nossa vida, aparece quando menos esperamos.

HAJA AMOR-PRÓPRIO MINHA GENTE!

Joana Mendes







terça-feira, 14 de abril de 2015

DEPRESSÃO: O ANTÍDOTO PARA DESPERTAR (OU NÃO...)


Não são todos os que podem escrever sobre esta doença, mas são cada vez mais os que a sentem na pele.
Acredito que a depressão seja a doença mais desvalorizada pelas pessoas (principalmente por quem nunca a teve) e ao mesmo tempo é a responsável por tanta morte. No entanto, nem me refiro à morte física (que também acontece com frequência), mas sim ao estar vivo e sentir que a sua vida terminou há muito (modo zombie).
Não é difícil descrever o que se sente quando temos uma depressão. Difícil é perceber como nos deixamos cair daquela maneira, sem que déssemos por isso, bem como ter a compreensão dos que nos rodeiam neste momento complexo.

SENTIR A DEPRESSÃO

Acordar com ansiedade; sentir vontade de chorar sem motivo aparente; desanimo constante; não ter objetivos (ou força para alcançá-los); não querer sair da cama; desejar que a noite seja longa, porque enquanto dormimos esquecemos a dor, ou, pelo contrário, que se faça dia logo porque a insónia não o deixa descansar; sentir vontade de desaparecer; questionar a sua existência; ponderar a sua morte... E os sintomas nunca mais acabam. É terrível!
Ainda assim, a depressão pode ser o início de uma vida consciente e feliz.

SAIR DA DEPRESSÃO

O tratamento, quando ainda é possível, é duro e passa por desconstruir todas as crenças que nos limitam, por ultrapassar os medos que criamos, por mudar o nosso padrão de pensamento (e isto pode levar anos...). E só assim (aos poucos) vamos recuperando a nossa consciência e, consequentemente, a nossa alegria e paz interior. 
Não é um processo linear... Parece-se mais com uma espiral: ora as coisas melhoram e sentimo-nos bem, como "de repente" estamos novamente tristes (mas nunca tão tristes como no início). Depois, com o tomar consciência da situação e com uma boa dose de pensamentos positivos, volta a melhorar, e assim sucessivamente.


Na minha opinião, é sempre possível sair da depressão e ser muito feliz como nunca se pensou um dia vir a ser. É preciso querer muito, acreditar na possibilidade e fazer por isso (como é óbvio).
É necessário se sentir merecedor da felicidade e percorrer o seu caminho de cabeça erguida. 
Obstáculos existirão sempre... E, se os ultrapassarmos, é graças aos mesmos que vamos subindo na espiral e alcançando cada vez mais paz interior e aumentando o conhecimento sobre nós próprios.
Sinceramente, não sei se este processo termina alguma vez ainda em vida (eu acho que não). Mas creio que é possível vivê-lo sem dor, pois esta é uma criação da nossa mente.

RELAÇÃO COM O "EU"

Todos nós merecemos viver uma vida feliz. Porém, para tal, precisamos de estabelecer uma relação connosco próprios (a relação mais importante de todas). 
Aceitar quem somos, aceitar a nossa vida (sem esperar que as coisas nos caiam aos pés), caminhar em direção aos nossos sonhos, respeitar os nossos valores, amarmo-nos acima de tudo... tudo isto é essencial para vivermos uma vida digna e harmoniosa.

(Recomendo vivamente, para quem está numa situação menos favorável, que leiam o livro "O poder está dentro de si" de Louise L. Hay. Foi muito útil em determinada fase da minha vida e espero, de coração, que também o seja para si)

O poder está dentro de cada um de nós.

Joana Mendes

quarta-feira, 8 de abril de 2015

"RALAÇÕES" AMOROSAS


Acho imensa graça cada vez que a taróloga Maria Helena, do programa da SIC, afirma "Você não tem uma relação amorosa, você tem uma ralação amorosa!".

Mas afinal o que é uma "ralação" amorosa?

A meu ver, independentemente do motivo (intrínseco ou extrínseco), estamos perante uma "ralação" amorosa quando o relacionamento provoca mais sofrimento do que felicidade. Vamos pensar desta forma: se pudéssemos colocar momentos numa balança, os momentos maus pesariam mais do que os bons.
Porém, com isto não quero dizer que os relacionamentos saudáveis também não tenham os seus momentos difíceis e desafiantes (e ainda bem que existem!).

PADRÕES REPETITIVOS

Quantos de nós já não ouviu "Não tenho sorte no amor!" ou "Fazem-me sempre a mesma coisa!" ou, talvez a mais conhecida entre o público feminino, "Os homens são todos iguais!".
No entanto, por mais relacionamentos que você tenha ao longo da sua vida, só existe um aspeto em comum em todos eles... VOCÊ!
Então, se todos os seus relacionamentos estão a "falhar" (seja por violência física/verbal, por traição, por falta de afeto ou comunicação, por rápido desinteresse ou, se calhar, por falta de amor próprio), pense o que você poderia mudar em si para que uma "ralação" se torne numa relação feliz. O que está a fazer ou, pelo contrário, o que não fez ainda?

"A CULPA NÃO É MINHA"

É sempre muito mais fácil fugir da responsabilidade e olhar para a sua relação como um mero espectador.

"O outro é que me fez mal" - Se fez, porque mantém o relacionamento?
"Mas todos fazem o mesmo!" - Será coincidência serem todos iguais consigo?
"Um relacionamento nunca irá durar para a vida!" - Então porquê começar uma relação? Poderia ficar sozinho(a) de uma vez por todas.

Nunca paramos para questionar. Mas é precisamente esta certeza absoluta sobre tudo que não nos permite avançar e evoluir.
Ao longo da nossa vida e com o experienciar das mais diversas situações, vamos construindo inconscientemente as nossas crenças, na maioria das vezes crenças limitadoras, que nos bloqueiam, que nos amedrontam e que nos desviam do caminho mais rápido para a felicidade. 
Acabamos por criar os nossos próprios obstáculos e passamos a ser os nossos maiores inimigos (mas não admitimos isto nunca!). 

"Não acredito no amor", "Está bom demais para ser verdade! Vai acontecer alguma coisa...", "Vai me trair de certeza", "Mesmo, quem é que iria gostar de mim verdade?", "Neste momento, deve estar a seduzir alguém", "Tudo o que é bom acaba rápido", "Estou a namorar, mas não é para sempre"...

Sei que há muitas mais crenças, mas basta apenas uma para balançar a relação.
Cá para mim, o medo é o maior aliado do ego e é o nosso maior inimigo. O ego tenta encontrar motivos para se alimentar, para deitar abaixo, para nos testar e nós, ou deixamo-nos vencer pelas artimanhas da mente ou tornamos consciente dos nossos pensamentos.

"JÁ MUDEI, E AGORA?"

Sente que já fez de tudo e mesmo assim as coisas não melhoram? Já fez as mudanças que considerava necessárias na sua vida e ainda assim a "ralação" continua? 
Neste caso, tenha amor por si e siga a sua vida só! 
Já dizia o provérbio "Mais vale só, que mal acompanhado". 

Por outro lado, sente que a sua mudança foi essencial para a sua relação? Sente-se feliz com esta "nova" relação? Então desfrute e pensamento positivo...pode ser para sempre!


"A felicidade só é real quando partilhada"

Joana Mendes






sexta-feira, 20 de março de 2015

(IN)SEGURANÇA


Depois de muito refletir acerca das minhas vivências pessoais e através do meu pequeno percurso enquanto professora, apercebi-me do quanto as pessoas são tão inseguras.
Não sei qual a causa desta realidade, mas uma coisa eu sei (até porque sinto na pele...): a nossa sociedade exige cada vez mais de nós.
Temos de ser sempre melhores (ou os melhores)... melhores na escola, melhores filhos, melhores amigos, melhores companheiros, melhores profissionais e por aí fora!
O mais inacreditável é que ser melhor, seja lá o que isso significa, nem sequer é definido por nós, mas sim pelos outros.

Então, antes de exigirmos do outro, vamos pensar o seguinte: qual o melhor que você consegue ser/fazer/dar? Difícil responder não é? Até porque você sabe muitas vezes que o seu melhor é limitado e podia ser feito muito melhor... mas o seu máximo é aquele.

Por exemplo: não sou muito habilidosa em trabalhos manuais. Desde desenhos, pinturas, construções, etc. O meu melhor é muito diferente do seu, que é um artista. Neste caso, um artista, não deverá exigir que uma pessoa como eu faça algo semelhante (nem de perto, nem de longe) àquilo que ele consegue fazer.

Ora bem... Dei um exemplo muito simples e prático, mas isto aplica-se em TUDO nas nossas vidas. 
Há filhos que não sabem dar muito mais (naquele momento); há pais que o melhor que sabem fazer é aquilo; há namorados(as) que o melhor que eles conseguem dar não se aproxima nem um pouco das suas expectativas...
Mas recorde-se, são as suas expectativas e nem sempre ou quase nunca correspondem à realidade.


SOMOS CADA VEZ MAIS EGOCÊNTRICOS...

Na verdade, nós não queremos ter consciência desta situação... Nós não queremos saber o que o outro é, ou tem, ou quer, ou é capaz de fazer/dar, pois vivemos demasiado centrados no nosso umbigo. E de cabeça para baixo, não vemos o mundo à volta.

Queremos ser independentes, mas atribuímos responsabilidades e funções aos outros!
Acredito que a insegurança advém de um descontrolo emocional... E como a pessoa não controla o que pensa e sente em relação a esse pensamento, tenta controlar fora, sobretudo os outros, como se de marionetas se tratassem. 

Quem nunca ouviu isto "Faz isto", "Faz assim", "Faz agora", "Isso não é assim", "Não é suficiente", "Consegues melhor" ? (Se nunca ouviu, você vive num mundo que eu gostava de viver, não querendo parecer ingrata com o meu mundo!).
E quando você finalmente faz como o outro quer, essa pessoa automaticamente define um novo limite para você.

Acho que há muito mais a dizer sobre este tema, mas termino com um pensamento (que sendo uma opinião, vale o que vale!):

OS AUTORITÁRIOS, DEVIDO À SUA INSEGURANÇA, TENTAM CONTROLAR; OS SUBMISSOS, POR SEREM INSEGUROS, DEIXAM-SE SER CONTROLADOS!

Joana Mendes





terça-feira, 17 de março de 2015

CONFORMISMO OU INCONFORMISMO?


Sempre questionei muito acerca da vida, das pessoas, dos sentimentos/emoções... E sempre houve alguém que me disse "Tu pensas demais!".
A verdade é que nunca deixei de pensar "demais", mas com o passar dos anos fui mudando a minha forma de olhar para a vida. 
Cada vivência originava a dúvida e cada dúvida fazia-me pensar, debater e até mesmo procurar ajuda junto de profissionais ou mesmo junto de amigos nos quais depositava (alguns ainda deposito) muita confiança.

Hoje pergunto-me quantos de nós vive uma vida de conformismo, acreditando que a sua situação atual jamais poderá melhorar, ou, pelo contrário, vive inconformado com a crença de que ainda não tem o suficiente para ser feliz.

Quer o conformismo como o inconformismo causam sofrimento, pois nenhuma delas nos permite viver intensa e verdadeiramente o presente.
O certo é que, perante qualquer uma das situações, é necessário fazer a mudança. Ou agimos para alterar a nossa realidade ou pelo menos mudamos o padrão de pensamento para abraçarmos a mesma. Ou lutamos pelos nossos sonhos e saímos da vida de conformismo, ou agradecemos o que temos aqui e agora e largamos o inconformismo.

VIVES CONFORMADO OU INCONFORMADO?

Quantas vezes ao dia nos queixamos (mesmo em pensamentos)?
Passamos toda uma vida à espera que o "mundo" mude para fazermos a mudança. Culpamos os outros pela nossa situação atual, mas nada fazemos para mudar. Responsabilizamos os que nos rodeiam pela nossa (in)felicidade. 
Criamos expetativas; definimos objetivos que não dependem só de nós; sonhamos alto, mas não agimos... O resultado já era de esperar: FRUSTRAÇÃO!

O que sugiro é que olhe à sua volta e pense no que VOCÊ pode fazer para se sentir feliz; repense acerca do papel dos outros na sua vida; que importância atribui aos outros ou a si própria?

RESPONSABILIZE-SE...
SEJA O PROTAGONISTA DA SUA VIDA!

Joana Mendes





domingo, 15 de março de 2015

A BELEZA ESTÁ NA SIMPLICIDADE

"A beleza está nos olhos de quem vê"

Quem nunca ouviu esta frase?
Mas mais importante do que aquilo que os outros vêm, é o que nós vemos de nós próprios.
Não seria perfeito se gostássemos de nós tal como somos?

Deixo-vos aqui uma música (que acho linda), que não fala de amor próprio de uma forma muito simples.



quarta-feira, 11 de março de 2015

RECEITA PARA A FELICIDADE

E se a felicidade estiver mesmo na simplicidade?
Um vídeo que vale a pena ver...

SEJAM FELIZES!


segunda-feira, 9 de março de 2015

SEJA O AMOR DA SUA VIDA

A publicação de hoje surgiu após estar a assistir um programa televisivo, mais precisamente quando uma telespectadora coloca uma questão aos apresentadores: "O meu namorado é muito mais bonito do que eu e sinto muitos ciúmes quando as mulheres olham para ele! Devo terminar a relação?".
Ora bem... vamos nos focar apenas na primeira parte da questão desta rapariga: "O meu namorado é muito mais bonito do que eu...?".

Na realidade, penso que a maioria das pessoas já se comparou com alguém. Com a amiga, com a inimiga, com a irmã, com a prima, com a vizinha, com o companheiro, etc. A verdade é que a comparação é um produto da nossa mente, que não corresponde de todo à realidade. A comparação é uma ilusão.

QUEM É O MAIS BONITO? E PARA QUEM?

Para muitos pais, certamente os seus filhos serão os mais bonitos... Para as namoradas, seguramente que os seus amados serão os mais lindos. 
Digamos que o amor faz-nos ver arco-íris num lindo dia de sol e folhas nas árvores em pleno inverno. Na ausência do amor, as coisas bonitas passam-nos ao lado!

No entanto, existe um amor que jamais deveria acabar, que nunca deveria se ausentar... o AMOR PRÓPRIO.


Para todos aqueles que acreditam que os seus companheiros são mais ou melhores, mais cedo ou mais tarde vão sofrer de desamor. E sabem porquê? Porque a vossa insegurança não vos permite brilhar, não vos permite dar o vosso melhor... E o vosso melhor é serem genuínos, serem verdadeiros com vocês próprios. 

Quando nos amamos, atraímos a abundância para as nossas vidas... Um "amor perfeito", a amiga para a vida, o emprego de sonho, etc. E tudo porque acreditamos que não merecemos menos do que isto.

SOMOS MERECEDORES DO MELHOR QUE A VIDA TEM PARA NOS OFERECER.

AMA-TE!

Joana Mendes

domingo, 8 de março de 2015

INSPIRA-TE

E porque às vezes apenas precisamos de um "empurrãozinho", aqui vai um vídeo motivacional que considero ser muito interessante. 
Espero que as mensagens positivas fiquem a ecoar nas vossas mentes e que os vossos sonhos se tornem realidade!


sexta-feira, 6 de março de 2015

DESAPEGAR PARA SE LIBERTAR

"...Feche a porta, mude o disco limpe a casa, sacuda a poeira..."
(Fernando Pessoa)


É urgente desapegar, é necessário deixar ir, é importante deixar fluir...
Como é possível percorrermos uma longa estrada, se carregarmos na mochila tudo o que fomos acumulando durante a vida? O desapego é um processo contínuo e inesgotável, pois todos os dias é necessário fazer escolhas; porque ao longo da vida é preciso deixar ir algo ou alguém; porque a vida está em constante mudança!

Durante algum tempo questionei (e ainda questiono...): "Mas desapegar do quê? E de quem? Mas não serei má pessoa se o fizer? Não estarei a ser precipitada ou ingrata?"... Na minha opinião, devemos nos desapegar daquilo ou daquele que não nos faz bem, que nada de bom acrescenta à nossa vida, que torna a nossa vida mais pesada, que não deixa a energia positiva fluir, etc...Para uns o desafio é desapegar das roupas que não necessita mais; ou do carro velho que está há muito tempo a ocupar espaço na garagem; ou da pessoa que em tempos gostou muito mas hoje não gosta mais; ou aquela mágoa de infância que insiste em manter viva no seu pensamento.

O desapego é difícil, mas liberta! O apego permite-nos estar na zona de conforto, mas provoca dor!

Se pensarmos bem, tudo aquilo da qual nos desapegamos pode fazer feliz a uma outra pessoa (quer sejam as roupas, o carro velho, a pessoa, a mágoa...). Mas o nosso ego insiste em dizer baixinho "ainda não...ainda podes vir a precisar!".
E assim segue a vida...uma coisinha hoje, outra amanhã, e a mochila vai enchendo, vamos caminhando mais lentamente, até precisarmos de parar ou até não conseguirmos andar mais! E ficamos ali, parados, a olhar a mochila...

E você? O que necessita deixar ir? O que carrega há tempo demais? De que tem medo?
Já imaginou como seria a sua vida se se desapegasse do que não lhe faz bem?
Já pensou que você é o único responsável pela sua situação atual?

Hoje é o dia...bora lá esvaziar a mochila!



Joana Mendes

terça-feira, 3 de março de 2015

LADO LUZ VS LADO SOMBRA

Será que existe alguém no mundo que só tenha um lado luz? Será que existe alguém no mundo que só tenha um lado sombra?
É óbvio que eu não detenho a verdade absoluta a estas perguntas (ou quaisquer outras), mas acredito que somos seres duais...

"QUANTO MAIOR A LUZ, MAIOR A SOMBRA!"

Quantas vezes temos atitudes das quais nos envergonhamos? 
Quantas vezes temos pensamentos dos quais não nos orgulhamos?
Quantas vezes magoamos os outros, sem que seja a nossa vontade ou até mesmo porque achamos que temos a capacidade de os ensinar?
Quantas vezes erramos e não admitimos? Ou nos culpamos pelos erros?
Quantas vezes falamos e sentimos dificuldade em aplicar?

Eu não sei quanto a vocês, mas eu sou (não só, mas também...) esta pessoa!
Todos os dias percorro a minha estrada do autoconhecimento: uns dias consciente das minhas aprendizagens e outros dias completamente perdida no ego; uns dias em aceitação e outros em negação; uns dias "Sim" e outros "Não"... 

ACEITAR A SOMBRA...

Aceitar a sombra, permite-nos evoluir e deixar fluir a luz que há em nós. 
Aceitar a sombra, permite-nos ter consciência do quanto o ego (a mente) nos tenta destruir perante cada momento vivido.
Porque a sombra, mais do que aos outros, afeta a ti... pois não te deixa ver a luz (a tua e a dos outros).

Viver no lado luz ou no lado sombra é uma escolha tua...mas só será possível se reconheceres que és um ser dual!

Joana Mendes

segunda-feira, 2 de março de 2015

SER FELIZ AQUI E AGORA


Passamos toda uma vida à procura do momento ideal, da pessoa ideal, da profissão ideal, do lugar ideal…do IDEAL! 
Vivemos na idealidade e esquecemos o que de mais REAL temos: este momento, o tempo presente, o aqui e agora… É na realidade que habita a FELICIDADE; é apenas neste preciso instante que a podemos encontrar…porque o amanhã não existe e porque até o próximo minuto é incerto.
Definimos objetivos, metas, sonhos para um futuro (que não sabemos se irá acontecer), com a crença de que quando os alcançarmos seremos felizes. Mas amanhã é uma ilusão e só nos resta SER FELIZ AQUI E AGORA.


MAS COMO?


Ninguém poderá responder por ti, mas posso te garantir que a felicidade não está na chegada, mas sim na caminhada... e se te sentires GRATO pelo que tens hoje e desfrutares de cada momento como se for o último (porque pode mesmo ser!), dificilmente te concentrarás no que não tens.
Viver o presente, não implica não sonhar, não planear... Mas fá-lo verdadeiramente, com entrega, para que o "amanhã" seja um "hoje" de realizações e sucessos.



Joana Mendes

CADA UM DE NÓS CARREGA UMA "MOCHILA"


Na maioria das vezes, quando desejamos (mesmo que inconscientemente) a felicidade e/ou sucessos do outro, esquecemo-nos que essa pessoa também passou momentos difíceis, também teve as suas desilusões, também teve que se levantar e recompor!

E PORQUE NÃO SOMOS ASSIM TÃO DIFERENTES...

TODOS nós, sem exceção, passamos por experiências marcantes que nos tiram o sorriso da cara, da mesma forma que TODOS nós temos a capacidade de voltar a sorrir se nos permitirmos aceitar as experiências com as quais nos deparamos.
Responsabilizar os outros pela tua dor também não vai melhorar a tua situação... só vai adiar a tua felicidade, da qual tu és inteiramente responsável! 

O QUE SABEMOS DE FACTO SOBRE OS OUTROS?

A felicidade alheia ofende de facto muita gente, mas o que sabes tu da vida dessa pessoa? Que garantias tens de que ela é feliz a toda a hora? A foto de perfil das redes sociais, o comentário brincalhão, a foto publicada do único momento engraçado que teve num dia todo ele deprimente, ou o sorriso de orelha a orelha captado pela máquina após 3 horas de lamúrias?
As pessoas não são assim tão diferentes umas das outras... Se tu tens momentos maus, os outros também têm, por isso ao invés de invejares a felicidade dos outros, foca-te na tua felicidade porque ninguém faz nada por ti.

RESPONSABILIZA-TE...

Joana Mendes

QUEM NUNCA?



Quem nunca teve um dia menos bom sem razão aparente? 
Quem nunca se sentiu triste sem que nada de mal acontecesse? 
Quem nunca sentiu medo da mudança mesmo quando tudo permanece igual?


Apenas uma coisa mudou: o teu PENSAMENTO.


Só há uma forma de não permitires que os teus pensamentos te perturbem ou que afetem o teu dia... É necessário te tornares consciente que nada mudou a não ser a tua cabeça (a mente, mente).

Todos nós temos dias assim! 
Todos diferentes e todos iguais!

Joana Mendes